sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Desafio 1+3 | FORÇA

Não tenho por hábito fazer uma reflexão sobre o que foi o meu ano, nem mentalmente, nem por escrito, até porque eu vou fazendo isso durante todo o ano. Tudo o que me vai acontecendo ao longo do tempo, quer seja bom ou mau, é sempre objeto de reflexão. Mas desta vez, no âmbito do Desafio 1+3, fui desafiada a definir o meu ano numa única palavra.

2018 foi um ano muito difícil para mim, por diversas razões. Terminei uma relação, faleceu a minha avó e tive alguns problemas familiares e académicos que me deitaram muito a baixo, mas consegui sempre dar a volta por cima. Por essa razão, a palavra escolhida para definir o meu  ano é FORÇA.

No meio de tanta coisa má, consegui sempre encontrar FORÇA para ultrapassar e seguir em frente da melhor maneira possível. É claro que também tive muita ajuda, da minha psicopedagoga e das pessoas que estão mais próximas de mim, porque se não fossem elas não teria conseguido ultrapassar nem metade do que já ultrapassei.

Mas nem tudo foi mau, também tive algumas alegrias e conquistei muita coisa durante este ano, tudo devido a esta FORÇA, que me acompanhou e acompanha desde sempre. Recebi a famosa lata prateada, no mês de setembro, após três anos de licenciatura com muita luta, muito suor e muitas lágrimas à mistura. Consegui também fazer novas amizades, dar mais de mim ás pessoas, sem constrangimentos ou medo do que pudessem pensar de mim (coisa que eu nos anos de licenciatura tinha muita dificuldade em fazer), o que me proporcionou muitos momentos de convívio e de gargalhadas. Ah! E realizei o meu maior sonho consumista: comprei um MacBook! *.*

Termino este ano de 2018 completamente exausta, é verdade, mas com FORÇA redobrada para enfrentar aquilo que 2019 tem para me dar, e com a esperança de conseguir alcançar tudo o que ainda  tenho para conquistar, aqui no blog e a todos os níveis da minha vida. A vocês, que me estão a ler, desejo um ano cheio de coisas positivas, junto das pessoas que mais vos querem bem.

Que 2019 seja o melhor ano das nossas vidas!


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Christmas Playlist


Nem consigo acreditar que já passou praticamente um mês desde a ultima vez que aqui escrevi... Este ultimo mês foi de loucos, com alguns problemas familiares e mil e quinhentos trabalhos e apresentações, entre outras preocupações.

Mas não é sobre esse assunto que vos vou falar neste post, até porque já devem estar cansados(as) das minhas desculpas e promessas que acabo por nem sempre cumprir. Por isso, desta vez, vou já direta ao assunto e não vos vou roubar muito tempo.

Não sei se já repararam, mas estamos a 14 dias do Natal e o período de férias que acompanha esta quadra festiva também já se aproxima. No entanto, para mim (e para as outras pessoas que são estudantes universitárias), infelizmente, esses dias de férias estão camuflados por trabalhos e mais trabalhos.

Mas, como é que no meio de tanto trabalho e livro técnico, se consegue entrar no espirito natalício, perguntam vocês? Ora, é muito simples: se gostam de trabalhar com som de fundo, ouçam musicas de Natal, assim garantem que o espirito natalício não é perdido.

Para que não percam mais tempo, partilho aqui a minha Christmas Playlist infalível:



Gostaram destas minhas sugestões musicais natalícias? Qual é a vossa preferida?

Por hoje é tudo! 😜 Até já!! 😁

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Desafio 1+3 | Uma peça de roupa


No meu roupeiro existem peças de roupa que adoro, outras nem tanto, umas que não me favorecem tanto, outras que me ficam super bem, mas, a cima de tudo, cada uma tem um significado diferente, cada uma carrega uma memória, um momento marcante de quando a tinha vestido. Por essa razão, decidi falar, não em uma, mas num conjunto de peças de roupas que para mim têm um significado especial: o traje académico.

Para quem é estudante numa universidade, seja ela qual for, existe sempre aquela mística do traje académico, principalmente quando se tem irmãos mais velhos e que já os viu usar o traje. Foi isso que aconteceu comigo. Eu vi a minha irmã usar o traje e por isso eu fiquei com o desejo de um dia o usar também. Só que, quando eu própria entrei para a universidade, encontrei um obstáculo, as praxes... Se não passasse por todo o processo de praxe, quintas-feiras negras e tribunal de praxe, não podia trajar. Quer dizer, poder, podia, mas não era a mesma coisa.

Quando entrei, fui disposta a participar nas praxes do meu curso. Tentei ir com a mente mais aberta possível. Mas, passados aqueles primeiros dias de praxe, soube que aquilo não era para mim. Aquelas praxes não eram nada como as que se ouvem falar, à base da humilhação e da agressividade, não, pelo contrária, as nossas praxes eram só á base de pequenas atividades organizadas pelas veteranas, com o objetivo de nos divertir e integrar no curso. Mas, ainda assim, havia qualquer coisa na forma que elas nos tratavam que me intimidava muito. Cheguei ao ponto de ter ataques de ansiedade sempre que nos marcavam uma quinta-feira negra. Foi ai que decidi desistir.

Quando tomei esta decisão, tinha plena noção do que é que isso significava, não podia trajar com a mesma liberdade que as minhas colegas que tinham levado a praxe até ao fim, nem podia participar em certos rituais, como o traçar da capa, mas havia um evento em que o podia usar com o mesmo orgulho que todas as outras, a queima das fitas.

Há quem pense que o traje é como que uma "recompensa" de tudo o que sofreu durante a praxe, e têm todo o direito a pensar isso, mas para mim foi diferente. Para mim usar o traje na queima das fitas, no ultimo ano de licenciatura, foi o culminar de três anos muito duros e conturbados, foi o realizar de um sonho que esperei muito para realizar. 

Não é preciso ter participado na praxe para usar o traje com orgulho. Usar o traje é um direito de cada um e cada um dá-lhe o significado e a importância que bem entender, conforme as suas vivências e crênças.

O meu traje académico.

domingo, 21 de outubro de 2018

Review | Violetas na janela



Violetas na janela é um livro de literatura espirita, psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, e ditado pelo Espirito Patricia. Patricia é uma sobrinha de Vera, que desencarnou com apenas dezanove anos, de forma tranquila e pacifica, e neste livro, a partir da sua tia, relata-nos a sua jornada pelo mundo espiritual, mostrando-nos o que ele tem de melhor e belo, sem esquecer o que ele tem de pior.

Quando comecei a ler este livro, a primeira impressão que tive foi estranheza, pois, apesar de acreditar que pode haver vida depois da morte, ler este relato, ainda por cima sabendo que é verídico, impressionou-me muito. Cheguei até a pensar que não iria conseguir chegar ao fim deste relato. Mas, á medida que ia lendo cada palavra, comecei a ficar cada vez mais agarrada e interessada em saber mais e mais.

No seu relato, Patricia conta-nos como é a vida no plano espiritual, ou melhor, como é a vida de desencarnada. Quando passa para o outro lado, tudo é perfeito e belo, mas à medida que o tempo vai passando e vai ouvindo relatos de outros desencarnados, apercebe-se que o mundo espiritual também tem um lado obscuro, isto é, que a desencarnação não é fácil para todos. Para os que lêem este livro, estes relatos são também ensinamentos sobre o bem e o mal que estamos a fazer aos nossos próprios espíritos.

Como já partilhei aqui, a morte é uma coisa que me impressiona muito, e até me causa algum medo, mas, ao ler este livro apercebi que o meu verdadeiro medo é mesmo do desconhecido. O que me vai acontecer quando chegar a minha hora? Para onde vou? Será que vou reencontrar a minha avó, seja onde for? Por outro lado, ler este relato também me tranquilizou um pouco, fez-me pensar que eu talvez também possa ir para um sitio tão bonito, como o que ela descreve, e continuar a viver, feliz e realizada.

Para terminar, deixo-vos a frase do livro que causou mais impacto em mim e que mais me fez pensar:

Tudo o que narro poderá parecer ficção, mas o que é a morte senão uma nova etapa da vida?
(Violetas na janela, P. 85)

Se perderam alguém, à já algum tempo ou recentemente, e se acreditam na vida depois da morte e no mundo espiritual, recomendo-vos vivamente a ler este livro, vai dar-vos uma perspetiva tranquilizadora do que pode ter acontecido aos ente queridos que perderam.

Agora, digam-me de vossa justiça! O que acharam deste livro? Ficaram com curiosidade em lê-lo? Acreditam na vida depois da morte?

terça-feira, 16 de outubro de 2018




Eu sei, eu sei... Voltei a deixar o Daisy's ao abandono... E por isso peço mil e uma desculpas, a vocês, a este cantinho que merece muito mais empenho e dedicação do que lhe tem sido dado e, sobretudo a mim, que me tenho privado a mim própria de fazer o que mais me apaixona, que é escrever, por ter medo de não ser boa o suficiente, por não acreditar em mim e no que sou capaz.

É por esta razão e tantas outras que entrei num bloqueio da qual não consigo (ou penso que não consigo) sair. Por estar demasiado focada no que vão pensar do que escrevo, se vão gostar ou não, se é interessante ou não, esqueci-me de mim e do que realmente interessa, que é fazer o que gosto e divertir-me a fazê-lo. 

Escrever tornou-se quase um martírio, um circulo vicioso de escreve/apaga, escreve/apaga, que me levou a deixar o blog e as minhas histórias cada vez mais para trás. Numa altura tão difícil da minha vida, tal coisa não devia ter acontecido. Devia ter-me agarrado a esta paixão com unhas e dentes e fazer do meu sofrimento algo de que realmente me orgulhasse. Ideias para escrever aqui no blog não me faltavam, o que faltava era a motivação - e a coragem - para as pôr em prática...

A verdade é que, apesar de não publicar nada à já várias semanas, o Daisy's nunca me saiu da cabeça. Li muitas coisas, posts com dicas de outras bloggers, criei um banco de ideias para posts e até estou a pensar criar um Bullet Jornal para me orientar melhor com as publicações e outras coisas. Basicamente, passei todo este tempo a tentar aprender como ser blogger, ou melhor, a tentar encontrar a minha voz. 

Não, ainda não a encontrei, mas acho que este post é a prova de que estou tentar e não vou parar até a encontrar. 

Adivinham-se meses de muito trabalho, com trabalhos da faculdade e a tese (a temida tese...), contudo não quero voltar a deixar este cantinho ao abandono. Por isso, como referi no ultimo parágrafo, vou criar um Bullet Jornal para me orientar melhor e conciliar tudo de maneira a não deixar nada para trás.

Das muitas dicas que li de outras bloggers, uma das que me fez mais sentido foi que, para crescer, um blog tem de ter uma periodicidade mais ou menos definida para a publicação dos posts, de maneira a que os leitores saibam mais ou menos quando é que saem novidades. Como tal, quero deixar já esclarecida esta parte. Não vou ter dias fixos para publicar, mas estou a pensar fazê-lo uma ou duas vezes por semana, ou talvez mais, conforme a minha disponibilidade.

Para terminar, deixo aqui uma promessa, que faço a mim própria - e também a vocês -, nunca mais me deixar pressionar por medos parvos e escrever, escrever, escrever!

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Desafio 1+3 | Medo

A morte, a minha e a dos meus, é o medo que mais me aterroriza neste mundo. E aterroriza-me ainda mais o facto de poder acontecer a qualquer momento. Eu tenho a perfeita noção de que este é o rumo natural das coisas, mas não deixa de ser assustador. Saber que a morte pode chegar a qualquer momento, é ainda mais aterrorizador.

Estou a abordar este tema em primeiro lugar, porque este é o medo que tem estado mais presente na minha cabeça ultimamente. Há pouco mais de um mês, a morte levou a minha avó materna, que cuidou de mim durante toda a minha infância. O meu medo da morte concretizou-se, pela primeira vez. Eu sabia que algo assim estava na iminência de acontecer. A minha avó já estava velhinha e estava no hospital a lutar pela vida á duas semanas e já estava a sofrer muito, por isso, a morte dela foi pelo melhor, pois acabou com todo o sofrimento, dela e nosso. 

Os momentos depois de receber a noticia foram os que mais me custaram. A primeira vez que a vi dentro do caixão foi um choque tremendo. Foi o momento em que a ficha caiu e a realidade me atravessou. A minha querida avó tinha morrido e eu nunca mais a iria ver, nunca mais a iria abraçar. O funeral foi o ponto final de todo aquele sofrimento. A despedida final custou horrores. Nunca tinha chorado tanto em toda a minha vida. Quando tudo acabou, veio a paz, juntamente com um vazio enorme no coração e na alma, e uma saudade, que por vezes é quase insuportável.

Todos estes acontecimentos avivaram ainda mais este meu medo da morte, principalmente porque ainda tenho mais três avós que não estão a ir para novos e que, mais tarde ou mais cedo, vão ter o mesmo destino. Como já referi esta é a ordem natural das coisas, mas agora que tive um vislumbre do sofrimento que causa, ainda fiquei mais aterrorizada com a iminência de passar por isso outra vez.


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

5 personagens favoritas das Navegantes de Lua


Ao que parece, hoje é o Dia Internacional da Sailor Moon, não sei bem porquê, mas estou a adorar a ideia. As Navegantes da Lua são os desenhos animados que mais marcaram a minha infância, e por isso eu não podia deixar de assinalar este dia aqui no blog. E vou fazê-lo, partilhando com vocês as minhas personagens favoritas da série. Espero que gostem! ^^

domingo, 5 de agosto de 2018

Desafio 1+3


Amor próprio, autoconhecimento, auto-confiança, auto-valorização... Os grande pilares, essenciais, na convivência connosco próprios e também com os que nos rodeiam. Para nos darmos aos outros e conhecermos pessoas diferentes, primeiro precisamos de conhecer-nos a nós próprios, exterior e interiormente, ter consciência dos nossos valores, dos nossos defeitos, das nossas qualidades, para que possamos defender-los com unhas e dentes. Mas para isso precisamos de refletir e falar sobre eles, o que implica olharmos para dentro e deparar-nos com coisas que muitas vezes não queremos e são demasiado complicadas e difíceis de lidar, o que é um exercício muito complicado de se fazer, falo por mim.

O Desafio 1+3, criado pela Carolina, do blog Thirteen, representa um desses exercícios, pois obriga-nos a olhar para nós próprios, para o nosso interior, e refletir sobre o que temos de melhor e de pior, no que já conquistámos, no que ainda temos para conquistar, nos nossos medos, nas nossas falhas, e tomar consciência de que tudo isso faz parte de nós e faz de nós pessoas únicas, e assim desenvolvermos o tal amor próprio e a auto-valorização.

Se estão numa altura da vossa vida em que questionam tudo o que fazem, o que pensam e o que são, ou estão com dificuldades em reconhecer o vosso valor, façam como eu, participem neste desafio e desafiem-se a vocês próprios, prometo que não se vão arrepender. Só têm de enviar um e-mail para  carolina@thirteen.pt.

P.s.: Desculpem o desaparecimento... Durante esta semana explico tudo.

sábado, 2 de junho de 2018

Neste ultimo mês, deixei o Daisy's um pouco abandonado, mas foi por boas razões.

Em maio começou a contagem decrescente para o fim do primeiro ano do mestrado, com um período de estágio mais intensivo e a consequente elaboração de 324 trabalhos que nunca mais acabam, não me restando muito tempo para me dedicar a outras coisas. Por isso, decidi na altura que seria melhor deixar o blog em stand by e dedicar-me exclusivamente aos trabalhos que tinha (e ainda tenho...) em mãos.

Agora, só já me resta mais uma semana, para terminar e entregar os trabalhos que me faltam, e depois ficarei livre para finalmente me voltar a dedicar ao blog. Prometo grandes novidades para o meu regresso, com posts novos sobre assuntos novos e velhos, vou também contar-vos um pouco sobre a minha experiência no estágio que fiz agora em jardim de infância, e muito, muito mais.

Por isso, estejam atentos, que a partir do dia 11 de junho as novidades vão começar a chegar. 😉


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Ah...! Os livros...!


Ah...! Os livros...! A maravilhosa forma de viajar por mundos fantásticos e neles nos aventurarmos, na pele de outras pessoas, sem sairmos do mesmo lugar. Para mim esta é a melhor forma que eu encontro para fugir de mim mesma quando tudo fica complicado e difícil de lidar. Há lá coisa melhor do que nos embrenharmos num livro e esquecermos tudo?

Os livros são um porto de abrigo que nunca nos deixa ficar mal. Nunca desaparece, por mais que os deixemos de lado por uns tempos, estão sempre lá quando mais precisamos. São os nossos eternos amigos e companheiros. Fazem-nos chorar e rir ao mesmo tempo. São apaixonantes, envolventes, desconcertantes e irritantes de tão maravilhosos e belos que são.

Assim são os livros, os melhores refúgios para a alma e para o coração...

Feliz Dia Mundial do Livro!

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A Profissão da Minha Vida


Há 5 anos atrás, a minha cabeça dava voltas e voltas e pensava: "O que é que eu quero seguir? Qual é profissão da minha vida?". 

A minha irmã, por exemplo, toda a sua vida sonhou em ser professora, e quando foi a altura de escolher o curso que iria seguir, ela sabia exatamente o que queria escolher, e escolheu, sem hesitações nem incertezas.

Em contrapartida, para mim, o momento da escolha foi angustiante, porque eu não sabia o que queria ser, e o que eu escolhesse, tinha receio de que não fosse o mais acertado, podendo vir a arrepender-me e acabar a viver infeliz, a trabalhar em algo que não me diz nada, a vida toda.

Bom, eu no fundo até sabia o que queria, só não o queria admitir porque sabia que não me sustentaria  para sempre se o seguisse. Todas as minhas brincadeiras de infância se resumiam a criar e imaginar novelas cujas personagens eram as minhas bonecas e, há medida que fui crescendo, comecei a ter a necessidade de as colocar no papel. Assim, descobri uma das minhas grandes paixões, escrever, criar, imaginar; e um dia publicar uma história criada por mim, tornou-se o meu sonho.

Ser escritora a tempo inteiro é o que eu sempre sonhei, mas tinha noção que talvez não fosse possível viver só disso, então, continuei a minha busca pela profissão da minha vida. 

Um dia, agarrei num dos livros de histórias infantis que a minha irmã tem no quarto e comecei a ler sozinha, em voz alta; fazia as entoações, dava vozes diferentes às personagens; e a minha mãe a ouvir-me, sem eu dar por ela. Quando acabei aquela leitura, a minha mãe falou, denunciando a sua presença: "Filha, tu tens tanto jeito para ler essas histórias às crianças, já pensaste em tirar o curso de educadora de infância?"

Foi aqui que se deu o click na minha cabeça; olhei para dentro de mim e comecei a ver características da minha personalidade que me fariam encaixar muito bem como educadora de infância e pensei "É isto! Esta é a profissão da minha vida."

Segui então para a licenciatura em Educação Básica, e aí todas as incertezas me invadiram: Será que é mesmo isto que quero para mim? Será que trabalhar com crianças é a minha vocação? Estas e outras duvidas acompanharam-me durante praticamente toda a licenciatura, acompanhadas por uma desmotivação tremenda, porque o que eu estava a estudar naquele momento, nada tinha a ver com o que eu queria; eu queria ser educadora de infância, não professora de 1.º ou 2.º Ciclo.

Foi no 3.º ano, quando cheguei finalmente ao estágio de jardim de infância, que tive finalmente a certeza que era isto que queria fazer para o resto da minha vida. 

Hoje, estou finalmente no mestrado, e estou finalmente a estudar para ser aquilo que realmente quero ser, Educadora de Infância.

Para os jovens que estão agora a pensar no que querem seguir daqui para frente e não sabem ainda para onde devem ir, tenham calma, não desistam; pesquisem, olhem para dentro de vocês e reflictam sobre as vossas qualidades e capacidades, e aí, garanto-vos, vão encontrar a escolha certa. 😉

quinta-feira, 15 de março de 2018

5 sinais de que estás perdidamente apaixonada por ele


Afinal, o que é estar apaixonado? O que é o amor? 

Há quem diga que só se sabe o verdadeiro significado do amor, quando o vivemos realmente, quando estamos apaixonados. Mas, o que é isto de estar apaixonado?

Existem alguns sinais que podem realmente significar que estamos apaixonados, como o coração acelerado, as tais borboletas na barriga, as mãos ligeiramente suadas, entre outros, que estão, supostamente, cientificamente comprovados. 

Estes nem sempre são iguais para toda a gente, podem manifestar-se com mais ou menos intensidade, sendo, por vezes pouco evidentes. Por essa razão, muitas pessoas nem se apercebem que estão apaixonadas, por vezes desperdiçando a oportunidade de uma vida, para ser feliz.

Não paras de pensar nele nem por um segundo. A todo o momento aparece qualquer coisa que te faz dele, uma fotografia do Instagram ou do Facebook, uma frase que tenhas lido, qualquer coisa que te tenham dito, um sitio por onde tenhas passado. Às vezes dás por ti a pensar nos vossos momentos juntos, nos seus belos traços faciais, nas suas mãos a passear pelo teu corpo...  

O teu coração dispara sempre que o telemóvel vibra/toca. Estás sempre à espera que ele te mande uma mensagem ou que te ligue, por isso, quando teu telemóvel vibra/toca, o teu coração começa a bater a galope, só de pensar que pode ser ele.

Todas as musicas que ouves fazem-te pensar nele e nos vossos momentos juntos. Muitos casais têm uma musica em particular que partilharam num certo momento e que lhes faz lembrar um do outro, mas para ti, praticamente todas as musicas que ouves te fazem lembrar dele, umas que ouviram juntos e outras que inexplicavelmente retratam perfeitamente a vossa relação.  

Quando o dia, ou alguma coisa na tua vida, corre mal, ele é a primeira pessoa com quem queres falar. Quando algo te corre mal só pensas em estar perto dele, desabar com ele e receber o seu carinho e compreensão. Ele sabem sempre o que te dizer ou fazer para te animar. Perto dele nunca ficas triste porque ele faz de tudo para te fazer sorrir ou dar uma gargalhada. Os seus abraços são milagrosos, têm o poder de revitalizar a tua mente e o teu espírito.

Sem ele, parece que nada faz sentido. Às vezes parece que o mundo, tudo o que está à tua volta, só faz sentido se estiveres com ele. Tudo parece brilhar mais quando estás perto dele.

quarta-feira, 7 de março de 2018

3 coisas para fazer num dia de chuva


Na semana passada dissemos "Adeus!" a um mês de Fevereiro solarengo e alegre, e dissemos "Olá!" a um mês de Março que se adivinha interminavelmente chuvoso e triste. Não é para toda a gente, é verdade, mas para as pessoas que necessitam do calor, mais propriamente do Sol, para viver, estes dias tendem a ser bastante deprimentes.

No entanto, nada está perdido para os amantes do Sol, felizmente existem algumas coisas que nos podem ajudar a recarregar baterias e aconchegar o coração. 

- Ler um bom livro a bebericar um chá quentinho. Para mim, ler um bom livro ajuda-me a recarregar baterias em qualquer altura, que faça chuva ou faça sol, mas sabe especialmente bem quando temos o som da chuva como pano de fundo, e quando acompanhado por um chá fumegante, ainda melhor.

- Ver um filme com a cara metade. Não há nada melhor do que ver um filme aconchegadas nos braços de quem amamos, num dia de chuva. Não concordam comigo meninas? 😉 

- Escrever. Especialmente para quem já tem este gosto entranhado no sangue, é uma excelente forma para descarregar todas as energias negativas que estes dias nos podem trazer, deixando-nos mais leves e felizes.

E vocês? O que mais gostam de fazer nestes dias mais chuvosos?

sábado, 24 de fevereiro de 2018

As 5 melhores musicas do mês de Fevereiro

À medida que fui crescendo, fui adquirindo um grande gosto pela musica, muito dele passado pela minha irmã, que deu a conhecer muitas das bandas que hoje são as minhas preferidas. Ouvir musica tornou-se o meu refugio nos momentos de mais stress aqui em casa e também da minha mente. É como um calmante para a mente e para o espírito.

Nestes últimos tempos adquiri o hábito de, sempre que posso, dar uma vista de olhos ao Youtube para ir conhecendo as novidades musicais que vão aparecendo ao longo do mês, procurando estar sempre a par das novidades das minhas bandas e cantores favoritos. Mas, ao longo desta busca, vou também conhecendo novas vozes e novas musicas que se vão juntando à minha playlist dos favoritos.

Por isso, no post de hoje decidi partilhar com vocês as novidades que mais gostei deste mês:

Wild Love - James Bay


O James Bay é um dos meus cantores preferidos, pelas musicas calmas e pela voz melodiosa que nos chega ao coração. À muito que estava à espera que aparece uma nova novidade dele, e quando apareceu, não desiludiu, apesar da nova sonoridade em que arriscou. 


Next to Me - Imagine Dragons


Esta é a minha banda favorita do momento. Já a conhecia e já tinha ouvido algumas das suas musicas, mas nunca me tinha debruçado sobre ela muito profundamente, e recentemente comecei a ouvir os dois últimos álbuns e fiquei completamente rendida. Nesta musica nova, a banda, definitivamente, não desiludiu, continuando com o meus ritmo e com a maravilhosa letra que arrebata o coração.

Only You - Parson James


Descobri esta musica por acaso, o nome chamou-me à atenção e resolvi experimentar. A voz é simplesmente maravilhosa, apesar das suas particularidades, e a letra, meu deus, parecia que era feita para mim, por isso fiquei completamente rendida.

Até Ao Fim - Agir ft. Diogo Piçarra

 

Para ser sincera nunca me identifiquei com a musica do Agir, mas quando soube que ele ia fazer uma parceria com o Diogo Piçarra, fiquei curiosa com o que dali iria resultar. Pareceu uma eternidade até sair a dita musica, mas quando saiu e finalmente a ouvi no mesmo dia, tocou-me imediatamente. Surpreendentemente, a junção da sonoridade de Agir e da sensual e maravilhosa voz de Diogo Piçarra, resultou muito bem, e só por isso mereceu imediatamente um lugar na minha playlist.

Friends - Marshmello & Anne-Marie


Esta ultima música, encontrei muito recentemente, mais propriamente hoje, enquanto fazia a selecção das musicas para o post. Achei esta musica muito divertida, pela letra e pelo carácter cómico dado pelo próprio video, por isso, decidi partilhá-la com vocês.

Conheciam alguma destas músicas? De qual gostaram mais?
Contem-me tudo nos comentários!
Boas leituras!! 😘

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Opinião: Festival da Canção 2018 - A 1.ª Semifinal e os primeiros finalistas


Ontem realizou-se a 1.ª Semifinal do Festival da Canção de 2018, da RTP. Como fomos os grandes vencedores da EuroVisão no ano passado e este ano o festival é no nosso pais, as expectativas estão em altas, quanto à canção que nos irá representar este ano.

Ao longo do mês de Janeiro, principios de Fevereiro, foi-se ouvindo falar que as canções deste ano seriam bastante promissoras, com o qual o espectador se iria identificar e ter todo o prazer em ouvir nas rádios, enquanto conduz até ao trabalho, mas o que eu vi ontem não foi bem assim.

Apesar de ter encontrado canções bastante bonitas e agradáveis ao ouvido, ao longo do programa o reportório começou a revelar-se muito monótono, mantendo-se quase sempre à volta de uma sonoridade melancólica e diria até um pouco chata.

Um ponto que eu achei bastante positiva foi o facto de darem oportunidade a compositores e interpretes mais jovens de mostrarem o que valem, seja bom ou mau. Entre os interpretes, achei  que alguns ficaram um pouco aquém do esperado, pois muitos não tinham a voz adequada à canção.

Quanto ao finalistas desta 1.º semifinal, não achei mau de todo, até fiquei contente, porque passaram algumas das canções que mais tinha gostado:
  • A canção n.º 4; compositor, Fernando Tordo, e interprete, Anabela. Esta foi a canção que achei mais bonita pois, para além de encaixar na perfeição na voz da Anabela, a melodia está repleta de sonoridades caracteristicas do nosso pais e só por isso seria uma forte candidata a representar-nos no festival da EuroVisão.
  • A canção n.º 7; compositor e interprete, Janeiro. É uma canção diferente, simples, um pouco monótona, pela melodia, facto que é logo esquecido pela letra original. 

Da minha parte, as expectativas estão altas para a 2.º semifinal pois, nesta integram alguns músicos bastante conhecidos, como o Miguel Angelo, o Diogo Piçarra e a Capicua, que este ano se aventuraram no Festival da Canção.


E vocês, o que estão a achar das canções deste ano? Concordam com estas primeiras canções que passaram à final?

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

This Is Us


Hoje venho falar-vos sobre uma das minhas séries preferidas, o This Is Us.

Esta série retrata a vida de três irmãos, Kate, Kevin e Randall, que partilham a mesma data de nascimento com o seu pai, Jack. Kate e Kevin são filhos biológicos de Jack e Rebecca, enquanto Randall foi adoptado pelo casal após terem perdido o terceiro bebé da gravidez de trigêmeos durante o parto. Ao longo dos episódios, a história desta família vai sendo contada entre o presente e a infância destes três irmãos.

Para além de ter um elenco de luxo, o enredo também é bastante cativante, prendendo o espectador desde o primeiro segundo. Esta é também uma série muito comovente, pelas emoções que transmite, tão bem, através do televisor.

O que eu também achei bastante interesse nesta série é o facto de evocar assuntos bastante relevantes e polémicos na nossa sociedades, como a dependência do álcool ou os transtornos alimentares, como a obesidade e a bulimia.


Digam-me, já conheciam esta série, ou já tiveram oportunidade de ver algum episódio? Se não, ficaram com vontade de ver?

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

As 10 melhores músicas dos filmes das 50 Sombras de Grey


Nunca vi os filmes, mas a banda sonora sempre me inspirou muito, pelas melodias electrizantes, pelas letras que ficam no ouvido, pelas vozes que nos arrepiam o corpo, como se tivéssemos um Mr. Grey a tocar-nos deliciosamente na pele... Bom! Por essa razão, seleccionei as melhores, entre os três filmes, e compilei-as num fabuloso TOP 10.

Enjoy! ;-)

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Mais vale tarde do que nunca...


No mês passado fez um ano que criei este blog, com a esperança de que "desta vez é que vai resultar". Mas não... Não consegui conciliar com tudo o que se estava a passar na minha vida e acabei por deixar este cantinho para trás.
Um dia, estava a ver as novidades na rede social Facebook, e comecei a encontrar uma série de blogs interessante, e o bichinho começou a acordar e a sussurrar-me ao ouvido "volta a escrever no blog, partilha as tuas opiniões com outras pessoas, tiras as tuas histórias do fundo da gaveta".
Passei algumas semanas com estas palavras na minha cabeça e comecei a divulgar o blog nos grupos que sigo no Facebook e a comentar alguns blogs com o link do mesmo. 
Hoje ganhei coragem e aqui estou eu, pronta para vos dar um pouco mais de mim a cada post.
De hoje em diante vão poder encontrar post's com opiniões minhas sobre as mais variadas coisas, como filmes, séries, livros, ou temos polémicos que andem por aí, e vou também contar-vos algumas coisas sobre a minha vida.
Por isso, fiquem para ver!
Boas leituras! ;-)
 
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