quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Vida Académica | Eu e uma Tese


No inicio de Janeiro publiquei uns quantos objetivos que pretendo cumprir este ano, e um deles é Terminar e entregar o relatório final de mestrado no máximo até Julho. Como eu referi nessa mesma publicação, este é dos objetivos mais importantes que tenho para este ano, pois é dele que depende o meu futuro e o inicio da minha vida profissional como educadora de infância.

A realização de uma tese/relatório final de mestrado requer muita dedicação, motivação, força de vontade, disciplina, e, sobretudo, muito amor e interesse pelo que estamos a fazer, pois se não houver interesse, não há motivação nem força de vontade que vos valha. Para além disso, há também uma série de etapas que temos de passar até podermos finalmente dizer que estamos despachadas/os do relatório e oficialmente da vida académica.

Como é capaz de haver por ai muito gente a passar por essas etapas tal como eu, pensei que seria interessante falar de cada uma delas aqui no blog e transmitir um pouco da minha experiência a quem está agora a começar um processo semelhante. 

Quero então com isto dizer que, a partir da próxima semana, vou começar a publicar aqui uma espécie de rubrica chamada Eu e uma Tese, onde vou partilhar convosco todo o meu percurso e experiência de realização de uma tese/relatório final, passando pela escolha do tema, o processo de escrita e, finalmente, a  sua temível apresentação.

Ainda não sei muito bem com que periodicidade é que vou fazer as publicações da rubrica, mas em principio será sempre a uma quarta-feira. A primeira será na quarta-feira que vem, dia 6 de Março, e vou falar-vos um pouco sobre a escolha do meu tema e o objetivo que está subjacente á realização deste relatório.

Espero que tenham gostado da ideia! Se tiverem alguma duvida sobre o assunto, sintam-se á vontade para me dizer nos comentários, que eu depois respondo numa publicação á parte ao que eu souber.

A imagem que está no inicio da publicação é da minha autoria. A imagem de fundo é retirada do Unsplash e o resultado final com as letras foi criando no Canva.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

5 filmes de amor para ver no dia dos namorados


Hoje é dia de São Valentim, o dia dos pombinhos, das declarações, das lamechices… Bom, no fundo é um dia como todos os outros, mas com amor a dobrar no ar e que até vale a pena ser celebrado. 

Há quem vá jantar fora, planeie uma escapadinha e leve a cara metade até um sitio romântico e há quem se deixe ficar em casa, enroscadinhos no sofá (ou na cama), a comer pipocas, batatas fritas ou outras gordices, enquanto vê uma boa maratona de filmes. 

Na minha opinião, não há melhores planos que estes, poupa-se dinheiro e ainda se passa um bom bocado com o/a mais que tudo. No caso de  estares solteira/o é uma excelente oportunidade para te resguardares das lamechices que andam por ai e simplesmente deprimir enquanto vês  uns filmes românticos.

E é exatamente a pensar em quem está solteiro que escrevo este post com algumas sugestões de filmes de amor excelentes para deprimir enquanto nos empanturramos de gordices.

Dia dos Namorados. Excelente para ver neste dia, pois mostra ambos os lados deste dia, de quem está apaixonado e comprometido, e de quem está solteiro e tem tendência a deprimir neste dia em particular.


Notting Hill. Um dos melhores clássicos que aqui partilho, que conta a história de um cidadão normal que se apaixona por uma atriz famosa de Hollywood.


You’ve got mail. Este é um dos meus clássicos preferidos, e é bastante atual, porque retrata um amor que se inicia pela Internet com uma troca constante de emails, o que acontece bastante hoje em dia com as redes sociais e as apps usadas para encontrar o amor. O que torna este filme ainda mais engraçado é que depois os protagonistas descobrem que afinal se conhecem e são rivais nos negócios.


O Amor está no Ar. Uma das minhas comédias românticas favoritas, mostra perfeitamente o poder do amor e do destino que insiste em juntar duas pessoas, neste caso Oliver (Ashton Kutcher) e Emily (Amanda Peet), que ao se conhecerem sentem uma faisca instantânea, mas insistem em pensar que não feitos um para o outro.


P.S. I Love You. É também um dos meus filmes favoritos deste género. Para além de mostrar paisagens fantásticas da Irlanda, também conta a comovente história de amor entre Holly e Gerry, que fica doente e acaba por morrer, deixando um conjunto de cartas que vão ajudar Holly a ultrapassar esta perda e dar um novo rumo á sua vida.


A lista era um pouco maior, mas achei que estas eram as escolhas mais apropriadas para partilhar com vocês neste dia.

Já viram alguns destes filmes?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Filme | Beleza Colateral

Amor, tempo e morte... este é o mote do filme Beleza Colateral.

Um homem perde o bem mais precioso da vida, a filha de 6 anos, e revolta-se com estas três coisas, sem ela já nenhuma faz sentido. Para libertar-se de alguma forma, Howard escreve três cartas, uma ao 
amor, outra ao tempo e por fim á morte. O que ele não esperava era obter uma resposta. Estas três coisas que movem o universo, começam a aparecer no dia-a-dia de Howard, encarnadas em pessoas, com  o objetivo de voltarem a ensinar-lhe o valor da vida e das coisas boas que esta ainda lhe pode trazer, apesar da morte da sua filha.

Beleza Colateral é um filme comovente, um pouco confuso no inicio, e tem a capacidade de tocar na consciência de cada telespectador que tem a oportunidade de o ver, com as  diferentes histórias retratadas no filme que nos fazem refletir sobre o significado da vida e o que é que a move.

Depois de ver este filme, fiquei a pensar que realmente são o Amor, o Tempo e a Morte que têm o poder de mover a vida. O Amor é o que dá sentido a qualquer coisa na vida. As relações, as pessoas, o que fazemos na vida, a nossa profissão, são tudo coisas que se baseiam em algum tipo de Amor. No caso de Howard, era essencialmente na filha que ele encontrava esse bem tão precioso, nos seus olhos, no seu sorriso.  Por outro lado, é do Tempo que a vida depende, nunca sabemos quanto tempo mais é que vamos ter para estar com as pessoas que amamos, para fazer o que mais gostamos, por isso estamos numa corrida constante contra o tempo e na ansia de aproveitar todo o que temos. Por fim, a Morte… É nela que termina a vida, é com ela que o nosso tempo acaba. Mas é preciso aceitá-la e encará-la como sendo algo natural, e inevitável, pois todos nós vamos acabar por encontrá-la, de uma maneira ou de outra. Vão-se as pessoas, ficam as memórias, e a vida que fica tem de continuar...

Penso que é ai que está a beleza colateral que dá nome a este filme. Com a perda de alguém que amamos a vida continua, mas com o sabor agridoce das memórias felizes e da tristeza de elas não voltarem mais e dos momentos de felicidade que se misturam com a tristeza da ausência de quem nunca mais voltará.

Esta é a minha ideia da Beleza Colateral da vida. Qual é a vossa?

 
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