quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Christmas is Coming | 5 filmes de Natal


Dezembro já começou, o último mês do ano, o mês das festas, da magia, da família, das músicas e também dos filmes de Natal. A ideia era, na primeira semana do mês partilhar as minhas musicas de natal preferidas, contudo, como já tinha partilhado esta playlist no ano passado, deixei essa ideia de lado e decidi começar este mês com uma lista de filmes, uns que fizeram parte da minha infância e outros mais recentes.

Sozinho em Casa. Despensa apresentações, é um clássico que passa todos os anos na televisão. Não é um dos meus preferidos, tenho de admitir, mas mesmo assim, tinha de estar nesta lista, só pelo sucesso que teve e sempre terá nesta altura do ano e fará sempre parte do repertório cinematográfico de todas as televisões e de todas as familias.

Gremlins. É mais um clássico, apesar de não ser um filme típico do natal. Só conheço este filme à poucos anos, por influência da minha irmã, mas tornou-se rapidamente um dos meus preferidos, pelos efeitos que tem e pelos bichinhos fofinhos e que quando se molham se tornam monstrinhos traquinas e destruidores.

Polar Express. Faz parte da minha infância. Lembro-me de estarmos a ver este filme na casa da minha avó materna, na noite da consoada, enquanto esperavamos que o meu pai chegasse do trabalho. Acho que foi essa a única vez que vi este filme, mas ficou no meu coração para sempre, não só pela magia e própria história que o filme conta, mas também pelas memórias dos meus tempos de criança.

Mickey’s Christmas Carol. Este é outro filme que fez parte da minha infância. É uma curta metragem feita pela Disney, inspirada num clássico de Charles Dickens, chamado Um Conto de Natal, em que as personagens são encarnadas nas figuras da Disney, como o Tio Patinhas, o Mickey e o Pato Donald. Existem outras versões deste conto, mas esta foi sempre a que me cativou mais.

Crónicas de Natal. É um filme mais recente, da Netflix, e é também um dos meus preferidos da plataforma. Neste filme, as personagens tentam filmar o momento da chegada do Pai Natal e, devido a uma série de circunstâncias, acabam por atrasar a entrega dos presentes. No fundo é mais um filme que transborda alegria e magia, típicas do natal.

E vocês? Quais são os vossos filmes favoritos desta época do ano?

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Eu e uma Tese | A aguardar defesa...


Sim, está feito. Após quase um ano a trabalhar exclusivamente nisto e a queimar neurónios, finalmente terminei. Foi um alivio enorme quando coloquei o ultimo ponto final, foi o culminar de um percurso que não foi nada fácil de percorrer, e que, por acaso, ainda não acabou. 

Pois é, ainda falta a defesa, isto é, a apresentação e a sua consequente discussão (explico melhor este processo todo na próxima semana, não se preocupem), que era para ser hoje, mas a professora que me ia arguir teve um imprevisto e a data teve de ser alterada para o próximo dia 16.

Enquanto ainda estou neste (enervante…) compasso de espera, senti a necessidade fazer uma pequena reflexão sobre todo processo que me trouxe até aqui e que vou partilhar hoje convosco.

Como já referi, este processo não foi nada fácil, tive alguns obstáculos que se intrometeram no caminho, desde os bloqueios criativos até vários problemas familiares e a repentina perda do meu avô. Tentei superá-los da melhor maneira possível, lutando, insistindo, nunca desistindo, nunca perdendo a esperança e nunca deixando de acreditar.

É verdade, houve uma altura em que quase deixei de acreditar, em mim, nas minhas capacidades, se ia conseguir levar isto até ao fim ou não. Foram muitos os medos que me bloquearam, o medo de falhar, o medo de não conseguir, que com o passar do tempo se revelaram infundados e acabaram por desaparecer e perder a importância.

Hoje, já com tudo terminado, fico com uma sensação de missão cumprida, todas as lágrimas, todo o suor, todos os neurónios queimados valeram a pena. Apesar de achar que podia estar melhor e que me devia ter esforçado mais, estou orgulhosa de mim e tenho a plena noção de que fiz o que podia e sabia, tendo em conta a fase complicada em que estava na minha vida.

Resta-me apenas preparar para a defesa e esperar que tudo corra pelo melhor, sem grande percalços.

Durante a próxima semana partilho com vocês como tudo correu e explico como essa parte funciona.

Até lá, podem dar uma espreitadela aos posts anteriores desta rubrica:


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

5 coisas que faço para manter uma boa saúde mental



No mês passado comemorou-se o dia mundial da Saúde Mental. Apesar de já vir um pouco tarde, não podia deixar de assinalar este dia aqui no blog. De à uns anos para cá tomei consciência do quanto a saúde mental influência a nossa vida e a nossa disposição para vivê-la e do quão importante é mantê-la sã, por isso decidi tomar algumas medidas neste sentido, adotando algumas estratégias que me ajudem a manter uma boa saúde mental.

Ler um bom livro. Foi uma das primeiras estratégias que adotei, mesmo sem me aperceber. Ler sempre foi um dos meus hobbies favoritos e tornou-se um refugio importante em alguns momentos menos bons da minha vida, entrar num mundo diferente do meu ajudava-me, de certa forma, a abstrair dos meus problemas e acalmar os meus níveis de ansiedade.

Escrever, sobre os meus problemas, as minhas angustias, os meus receios, foi uma forma que eu encontrei de deitar tudo cá para fora sem me expor perante a minha família ou os meus amigos. Certos assuntos eram simplesmente demasiado dolorosos e complicados e não me sentia á vontade para falar deles com pessoas que me conheciam e que eram tão próximas, por isso, escrever tornou-se a forma mais fácil para mim de os exteriorizar e torná-los de certa forma mais leves.

Ir a consultas de psicopedagogia. Foi uma lufada de ar fresco que chegou á minha vida. Há três anos a minha vida estava completamente virada do avesso, não sabia o que queria e já nem sabia quem era, até que apareceram as consultas de psicopedagogia. Já tinha tentado consultas de psicologia, mas não deram grande resultado. Depois, apareceu a psicopedagogia, e era exatamente o que eu precisava. Ajudou-me a desenvolver ferramentas e estratégias que hoje em dia me permitem lidar melhor os meus problemas e com os desafios do dia-a-dia.

Tirar um dia ou dois para fazer nada ou outra coisa qualquer. Quando estou bloqueada com alguma coisa sinto necessidade de parar e tirar um dia ou dois, quando tenho tempo, para fazer o que gosto ou para fazer simplesmente nada. Desta forma, fico mais relaxada e com a cabeça mais limpa para regressar ao trabalho ou para pensar nos problemas que tenha para resolver.

Estar com amigos ou com a família. Ao final do dia, por exemplo, gosto de me desligar, quer dos problemas, quer das tecnologias (computador e telemóvel), e passar algum tempo com a minha família, conversar um pouco, ou simplesmente desfrutar da companhia, ajuda-me a recarregar energias para o dia seguinte.


E vocês, que estratégias utilizam para manter uma boa saúde mental? 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Life Update | Um desabafo, Uma Homenagem, Um Recomeço

Pensei em escrever este post um milhão de vezes, mas a coragem faltava-me sempre, não para pedir desculpas pela minha ausência, porque não é isso que pretendo, mas para descrever e (talvez) reviver tudo o que me tem acontecido e o que tenho sentido nestes últimos meses. Não têm sido tempos fáceis, tem acontecido tudo muito de repente e ao mesmo tempo, deixando-me quase sem forças e sem vontade para continuar…

Como sabem estou a fazer o meu relatório de final de mestrado. Pretendia terminá-lo, no máximo, até ao final de Julho, o que acabou por não acontecer. Surgiram vários bloqueios durante o meu processo de escrita, que me foram deixando cada vez mais desanimada e desmotivada e, para ajudar à festa, perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida, o meu avô paterno.

Nos últimos seis meses, até ele falecer, vi-o a decair de dia para dia, a ficar cada vez mais fraco, a deixar de comer, a desistir de viver, e durante a sua ultima semana, fiz questão de estar sempre presente, até quase assistir ao seu ultimo suspiro. 

É claro que durante o tempo em que estive a apoiar os meus avós e a assistir a tudo isto, fui tentando adiantar qualquer coisa do relatório, por pouco que fosse, mas chegou uma altura em que já não dava mais, tinha a cabeça noutro sitio e não me conseguia concentrar de maneira nenhuma, por isso acabei por deixá-lo em segundo plano por uns dias.

Após uma semana acamado, em casa e depois no hospital, o meu avô acabou por falecer, no dia a seguir ao meu aniversário. Apesar de já estar à espera deste desfecho foi muito difícil para mim aceitar a sua partida (ainda hoje é…). O meu avô era como se fosse o pilar da família, estava sempre lá para nos apoiar nos momentos difíceis e para nos aplaudir nos momentos bons e nas nossas conquistas, era a alegria das nossas festas. Nunca irei esquecer as suas histórias e o entusiasmo com que as contava na sua voz grave e alta. Nunca irei esquecer os seus olhos, o seu sorriso, o seu abraço… Nunca irei esquecê-lo, e vou guarda-lo no meu coração e na minha alma até que tenhamos finalmente o nosso reencontro do outro lado.

A seguir a esta pequena homenagem ao meu avô, tenho que falar sobre o futuro do blog… Neste momento encontro-me em fase de conclusões do relatório final, por isso ainda não tenho muito tempo para me dedicar ao blog, mas também não quero deixá-lo ao abandono outra vez e quero voltar a escrever outras coisas que não sejam o relatório. Assim, depois de muito refletir, decidi atualizar o blog apenas duas ou três vezes por mês, pelo menos até ter o relatório terminado.

Como este post já está a ficar demasiado longo, vou ficar por aqui. A próxima publicação ainda não sei para quando será, mas prometo que será para breve.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

The Bibliophile Club | A Saga das Pedras Mágicas, de Sandra Carvalho

Foto da minha autoria.
Após quase dois meses sem participar no The Bibliophile Club, achei que esta seria a altura perfeita para regressar, não só pelo tema deste mês, mas também pelos livros e pelas respetivas autoras que eu já aqui queria trazer há muito tempo.

Uma vez que este mês celebra-se o Dia do Autor Português, as criadoras do The Bibliophile Club (a Sofia, a Sónia e a Carolayne) decretaram que o tema deste mês seria, nada mais, nada menos que Autores Portugueses, e lançaram também um pequeno desafio, que consiste em refletir um pouco sobre os nossos autores portugueses preferidos.

Vou-vos ser muito sincera, não tenho muito o hábito de ler livros de autores portugueses, aliás, conta-se pelos dedos das mãos os autores portugueses que tenho na minha estante, e não é por não gostar do que é nacional, apenas não tem calhado.

De entre os poucos autores portugueses que tenho na minha estante, escolhi uma autora que já queria falar aqui há já algum tempo, que marcou os últimos anos da minha adolescência e reavivou um gosto pela leitura que eu pensava que tinha perdido na altura: a Sandra Carvalho, a mente que está por trás d’ A Saga das Pedras Mágicas

Conheci a Sandra e a sua saga no 10º ano, quando ela foi fazer a apresentação dos livros á minha escola. Fiquei extasiada a ouvi-la falar do seu percurso e do que a inspirou a escrever esta história incrível, e a partir do momento em que vi a capa e li a sinopse do primeiro livro, soube que tinha de o ter só para mim, desse por onde desse. E foi o que aconteceu, comprei o primeiro livro e tive o privilégio de o ter autografado pela autora. Foi o primeiro (e ultimo...) livro autografado que adquiri e foi o delírio total na altura.

Avançando agora para a história em si, A Saga das Pedras Mágicasretrata as aventuras de três gerações de mulheres, feiticeiras e sacerdotisas, que lutam para proteger as sete emblemáticas pedras mágicas contra as forças do mal e a magia negra. Ao mesmo tempo, vivem romances arrebatadores, com homens poderosos e encantadores, que sobrevivem a todas as adversidades e mais algumas ao longo de toda a saga.

Não me vou alongar muito mais no resumo da saga, porque também já não me lembro de muitos pormenores, já li os livro há alguns aninhos, mas posso-vos dizer que esta história é muito empolgante, desde a primeira página do primeiro livro, até à ultima página do oitavo e ultimo livro (sim, a saga tem cerca de oito volumes, cada um maior e melhor que outro). O enredo está de tal forma bem escrito que somos capazes mergulhar naquele mundo, como se estivéssemos mesmo lá a assistir a tudo. As personagens são únicas e pela maneira como são descritas até parecem reais. A descrição dos espaço e de toda a ação é extremamente arrebatadora, quase que conseguimos sentir os odores das florestas e brisa na pele, e o coração parece que pára em certas ocasiões da história.

Por isso, se gostam de literatura fantástica e ainda não conhecem a autora, esta é uma saga a não perder, prometo que não se vão arrepender.

Como o post já está um pouco longo, não vou falar do desafio hoje, mas fá-lo-ei, em principio, ainda esta semana.

Entretanto, digam-me, já tinham ouvido falar desta maravilhosa saga e da autora, Sandra Carvalho?

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Livro | Cada Suspiro Teu, de Nicholas Sparks


Inspirado numa história veridica, Cada Suspiro Teu, fala-nos sobre duas pessoas que se encontram por acaso numa praia da Carolina do Norte e acabam por se apaixonar de forma inesperada, incrivelmente rápida, e intensa. No entanto, ambos são de mundos opostos e encontram-se em fases da vida completamente diferentes, o que os leva a fazer uma complicada escolha. 

A praia que os juntou vê-os, agora, partir, mas o amor e os momentos que passaram juntos, ficaram gravados a fogo no coração e na memória de cada um, perdurando no tempo, apesar de todas as partidas pregadas pelo destino.

Já tive o prazer de ler muitos livros do Nicholas Sparks, cada um melhor que o outro, mas este ultrapassou completamente as minhas expectativas, em primeiro lugar, por ter sido inspirado numa história verídica, e em segundo, pela forma inteligente e cativante com que o autor misturou a realidade com a ficção, tendo sempre o cuidado de nunca revelar a verdadeira identidade dos personagens da história.

Achei também muito interessante a contextualização que Sparks faz no inicio, levantando um pouco o véu sobre a forma como descobriu esta maravilhosa história e o caminho que fez para encontrar os seus protagonistas e que o inspirou para escrever este livro. Como aspirante a escritora que sou, fiquei extremamente maravilhada com todo este percurso criativo.

As personagens são extremamente ricas, talvez por serem inspiradas em pessoas reais, com personalidades e histórias de vida com o qual qualquer pessoa se consegue identificar, o que faz desta história ainda mais fascinante e comovente. Além disso, os sentimentos das personagens estão tão bem descritos, ao ponto de o próprio leitor conseguir sentir a sua dor.

Portanto, se gostam de romances comoventes e verdadeiros e/ou são fãs de Nicholas Sparks, como é, não deixem de ler este livro, prometo que não se vão arrepender.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Eu e uma Tese | O Processo de Escrita


Depois de falar sobre a escolha do tema, decidi saltar uma etapa e falar já sobre o processo de escrita do relatório, uma vez que é nesta fase que me encontro agora e é também a razão da minha ausência aqui no blog nestas ultimas semanas.

Esta ausência aqui no blog foi algo que eu não consegui mesmo evitar… No final de Março comecei a escrever a parte do quadro teórico do relatório (isto é, a fundamentação, conjugando as minhas concepções de disciplina com a de outros autores), e entrei num grande bloqueio mental e criativo, que fez a minha ansiedade subir para o nível máximo ao ver que o tempo passar e eu ainda não tinha nada de jeito feito. 

Por isso, houve um momento em que tive de definir prioridades e a prioridade máxima naquele momento tinha de ser mesmo o relatório. Tive mesmo de me obrigar a focar naquilo para ver se conseguia fazer com que a escrita fluísse, quer eu gostasse do que estava a escrever ou não. E, em algum momento, consegui.

Na semana passada consegui acabar aquele capitulo. Foi um bocadinho tirado a ferros, mas consegui, e foi uma sensação tão boa quando finalmente terminei, foi uma sensação de missão cumprida.

Como já devem ter entendido, o processo de escrita deste capitulo foi algo doloroso. Sempre que ia para a frente do computador, ficava com um bloqueio tremendo. Escrevia, apagava, depois escrevia e apagava outra vez. Nunca ficava satisfeita com aquilo que escrevia, nada me fazia sentido. Houve também uma altura em que sabia aquilo que queria escrever, mas apenas não sabia como o colocar no papel. 

Cheguei até a duvidar das minhas capacidades, a duvidar se seria capaz de terminar o relatório até Junho com aquele ritmo. Depois foi ver o tempo a passar e ainda não tinha nada feito, isso é que foi o mais doloroso para mim, foi isso que levou a minha ansiedade para o nível máximo, o que também foi um dos factores do meu bloqueio. A certa altura eu já estava tão, mas tão nervosa (e ansiosa), que já não conseguia mesmo fazer nada de jeito.

Nessa altura, tive mesmo de fazer alguma coisa. Tentei relaxar o máximo que consegui e deixar de me preocupar com o facto de que o tempo estava a passar e que ainda não tinha nada feito, e estipulei com a minha orientadora uma data limite para entregar aquele capitulo. A partir dai a coisa começou a fluir com mais facilidade e acabei por conseguir terminar perto da data estipulada.

E pronto, o primeiro capitulo do relatório está terminado (por enquanto…), mas ainda faltam pelo menos mais cinco, por isso, ainda tenho um longo caminho pela frente…

Para terminar, queria só salientar aqui uma coisa: cada um tem um ritmo e um processo de escrita diferente. Uns podem ter mais facilidade e as palavras começam a fluir logo, e outros são um bocadinho mais lentos, mas não se preocupem, porque tudo se consegue, basta manter a calma, relativizar a coisa, e tudo irá correr bem.

quinta-feira, 21 de março de 2019


Há umas semanas apresentei-vos uma nova rubrica aqui no blog, chamada Eu e uma Tese, onde vou partilhar convosco todo o meu percurso de realização de uma tese/relatório final. 

Nessa publicação disse ainda que o primeiro post da rubrica sairia na quarta-feira seguinte, mas infelizmente não me foi possível fazê-lo, por isso decidi adiar para a semana a seguir. Como é obvio, não cheguei a publicar nada como era suposto, devido á minha mania de escrever os posts no dia em que os vou publicar e calhar num dia em que não me sai nada de jeito, por isso acabei por desistir e tentar noutro dia, que por sinal foi hoje, felizmente.

Mas enfim, vamos passar ao que interessa…

De uma forma assim muito resumida, este relatório consiste num relatório de projeto de investigação. Isto é, ao longo dos dois anos de mestrado temos de fazer uma investigação, sobre um tema que seja transversal aos contexto de creche e de jardim de infância, ou melhor, sobre algum problema ou sobre alguma coisa que achemos que deva ser melhorada nesses contextos, e depois procurar estratégias para os resolver ou melhorar de alguma maneira.

A escolha do tema foi feita logo no primeiro ano, durante o estágio em creche. No inicio não sabia muito bem o que escolher, não sabia muito bem o que devia observar porque nunca tinha estado com crianças daquelas idades (mais ou menos crianças de 2/3 anos) e também só agora estava a começar a estudar sobre os assuntos da Educação Pré-Escolar. Deixei, então, passar alguns dias e acabaram por surgir dois potenciais temas que eu poderia abordar: o brincar e disciplina/resolução de conflitos.

Depois de falar com a minha educadora cooperante e de procurar alguma orientação, também, junto da minha irmã e da minha mãe, cheguei á conclusão de que não valaria a pena abordar o tema do brincar, visto ser um tema já muito escolhido e trabalhado por outras colegas minhas, e que o tema da disciplina seria o mais apropriado, tendo em conta que era algo em que eu sentia muitas dificuldades e iria servir para eu aprender algumas coisas que me dariam jeito no futuro.

Assim, a minha tese passou a ter um nome - A Disciplina nos Contextos de Creche e Jardim de Infância-, e tudo se tornou real na minha cabeça. Eu ia finalmente fazer isto. Estava entusiasmada para começar, mas ao mesmo tempo cheia de medo. Será que vou conseguir trazer alguma coisa de novo a este tema? Serei eu capaz de fazer alguma coisa de jeito e terminar esta fase da minha vida com alguma coisa que me orgulhe?

Bom, não há forma de saber, só resta esperar pelas cenas dos próximos capítulos.

domingo, 10 de março de 2019

Aos 60 anos da Barbie!


Ao que parece, a Barbie acabou de fazer 60 anos, e como grande fã que sou, não podia deixar de assinalar este facto aqui no blog.

Durante toda a minha infância, a minha brincadeira preferida foi brincar com as Barbie's. Adorava pentear-lhes os cabelos, mudar-lhes as roupas. Ui! As roupas… O que eu delirava com aquelas roupas…  E os sapatos… Era capaz de passar uma tarde inteira naquilo, a criar histórias que mais pareciam novelas brasileiras. É verdade, eu só conseguia falar em brasileiro com elas, não sei porquê, mas a história ganhava outra magia. 

Depois das bonecas vieram outros acessórios. A mini pastelaria, com o fogão, vários tipos de bolos, bolinhos e bolachinhas em plástico, que pareciam verdadeiros, a máquina do café, o bule e as chaveninhas... Ah!! E a máquina registadora, claro! Também tive os acessórios da sala, com o sofá, a mezinha de centro, o candeeiro, livros e revistas, um ramo de flores cor de rosa numa jarra verde… Por fim, veio o carro… Lembro-me muito bem de ver na televisão os anúncios sobre o Fiat 500 da Barbie e de pensar “Quero!! *.*”… Infelizmente, não foi esse que tive (acho que esse apareceu mais tarde nas lojas, acho eu), mas consegui que me oferecessem um cabriole azul escuro, que deu muito bem para o gasto.


Havia também uma coleção espetacular de vestidos de vários países do mundo, e cada um trazia uma revista com várias curiosidades desse pais. É claro que eu também fiz essa coleção toda. A minha irmã mais velha, que nessa altura também era fanática pela Barbie e brincava comigo de vez em quando, ficou com alguns dos vestidos mais bonitos, porque tinha medo que eu os estragasse, e tinha razão, eu na época era um pouco estragadora…


E os filmes? Meu deus, os filmes… O que eu delirava com aqueles filmes… O Lago dos CisnesA Barbie e as Sapatilhas MágicasO Quebra NozesA RapunzelA Princesa e a PlebeiaA Barbie Fairytopia…  Foram imensos os filmes protagonizados pela Barbie que fizeram parte do meu imaginário e de milhares de crianças espalhadas pelo mundo fora.


Hoje, a Barbie está mais crescida, mais adulta, mais ativista e mais inclusiva do que nunca, e com certeza que continua a fazer as delicias de crianças pelo mundo fora.

Parabéns, Barbie!! Que venham mais 60!!

sexta-feira, 1 de março de 2019

The Bibliophile Club | Outlander

Finalmente publico a minha participação do The Bibliophile Club do mês de Fevereiro!

Deixei esta publicação mesmo para a ultima da hora, porque não fazia ideia que livro havia de escolher. O género literário do mês de Fevereiro, mês do amor e do Dia dos Namorados, foi Romance, que é só um dos meus géneros preferidos, o que quer dizer que tenho imensos livros do género, desde os romances clichê, young adult, até aqueles que se misturam com fantasia e um pouco de ação, o que dificultou em muito a minha escolha. 

Também pensei em comprar um livro novo para ler, mas como o livro que estou agora a ler é gigante e também não me dou muito bem a ler mais que um livro ao mesmo tempo, desisti da ideia e decidi falar aqui sobre um livro que já tinha lido. Depois de muito pensar e de olhar para a minha estante, achei que faria sentido falar não de um livro só mas sim sobre uma série de livros, nomeadamente da série Outlander, tendo em conta que estou agora a meio do quarto livro da série (o livro gigante de que vos falei no inicio do parágrafo).


Outlander, de Diana Gabaldon, conta a história de Claire, uma enfermeira do século XX, que vai passar a lua-de-mel à Escócia e acaba por ser transportada para um passado distante, mais propriamente para a Escócia do século XVIII, onde conhece o maravilhoso e hipnotizante guerreiro das Terras Altas, Jamie Fraser, com quem é obrigada a casar, por motivos de vida ou de morte. Deste casamento arranjado acabou por surgir um grande amor e uma paixão avassaladora, deixando Claire divida entre duas vidas e dois homens completamente distintos.

Antes de ler o primeiro livro, vi as primeiras três temporadas da série de televisão, por influencia da minha irmã mais velha, e há uns tempos a minha mãe ofereceu-me os primeiros dois livros. Se eu já estava completamente rendida á serie de televisão, sempre ansiosa pela chegada de uma nova temporada, ainda fiquei  mais maravilhada com os livros. 

A forma como a história está escrita torna a leitura extremamente viciante e as descrições das paisagens escocesas são tão precisas que damos por nós a ser transportados para dentro delas. Os livros são um pouco maiores que o normal, é verdade, e há quem ache que isso é uma fragilidade, mas eu não concordo nada, porque a partir do momento em que se tem o livro na mão e se começa a ler, torna-se muito difícil de largá-lo. Outra coisa que também achei muito interessante nestes livros, foi a facilidade com que a autora faz a ligação entre a ficção e os factos históricos, o que torna o enredo ainda mais rico e emocionante.

Se gostam de um bom romance histórico com um twist de fantasia, não podem perder esta maravilhosa série Outlander, e para quem já viu a série de televisão mas ainda não leu os livros, aconselho vivamente a lê-los mesmo assim, porque a história ainda é mais surpreendente e viciante com mais aventuras e descrições maravilhosas.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Vida Académica | Eu e uma Tese


No inicio de Janeiro publiquei uns quantos objetivos que pretendo cumprir este ano, e um deles é Terminar e entregar o relatório final de mestrado no máximo até Julho. Como eu referi nessa mesma publicação, este é dos objetivos mais importantes que tenho para este ano, pois é dele que depende o meu futuro e o inicio da minha vida profissional como educadora de infância.

A realização de uma tese/relatório final de mestrado requer muita dedicação, motivação, força de vontade, disciplina, e, sobretudo, muito amor e interesse pelo que estamos a fazer, pois se não houver interesse, não há motivação nem força de vontade que vos valha. Para além disso, há também uma série de etapas que temos de passar até podermos finalmente dizer que estamos despachadas/os do relatório e oficialmente da vida académica.

Como é capaz de haver por ai muito gente a passar por essas etapas tal como eu, pensei que seria interessante falar de cada uma delas aqui no blog e transmitir um pouco da minha experiência a quem está agora a começar um processo semelhante. 

Quero então com isto dizer que, a partir da próxima semana, vou começar a publicar aqui uma espécie de rubrica chamada Eu e uma Tese, onde vou partilhar convosco todo o meu percurso e experiência de realização de uma tese/relatório final, passando pela escolha do tema, o processo de escrita e, finalmente, a  sua temível apresentação.

Ainda não sei muito bem com que periodicidade é que vou fazer as publicações da rubrica, mas em principio será sempre a uma quarta-feira. A primeira será na quarta-feira que vem, dia 6 de Março, e vou falar-vos um pouco sobre a escolha do meu tema e o objetivo que está subjacente á realização deste relatório.

Espero que tenham gostado da ideia! Se tiverem alguma duvida sobre o assunto, sintam-se á vontade para me dizer nos comentários, que eu depois respondo numa publicação á parte ao que eu souber.

A imagem que está no inicio da publicação é da minha autoria. A imagem de fundo é retirada do Unsplash e o resultado final com as letras foi criando no Canva.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

5 filmes de amor para ver no dia dos namorados


Hoje é dia de São Valentim, o dia dos pombinhos, das declarações, das lamechices… Bom, no fundo é um dia como todos os outros, mas com amor a dobrar no ar e que até vale a pena ser celebrado. 

Há quem vá jantar fora, planeie uma escapadinha e leve a cara metade até um sitio romântico e há quem se deixe ficar em casa, enroscadinhos no sofá (ou na cama), a comer pipocas, batatas fritas ou outras gordices, enquanto vê uma boa maratona de filmes. 

Na minha opinião, não há melhores planos que estes, poupa-se dinheiro e ainda se passa um bom bocado com o/a mais que tudo. No caso de  estares solteira/o é uma excelente oportunidade para te resguardares das lamechices que andam por ai e simplesmente deprimir enquanto vês  uns filmes românticos.

E é exatamente a pensar em quem está solteiro que escrevo este post com algumas sugestões de filmes de amor excelentes para deprimir enquanto nos empanturramos de gordices.

Dia dos Namorados. Excelente para ver neste dia, pois mostra ambos os lados deste dia, de quem está apaixonado e comprometido, e de quem está solteiro e tem tendência a deprimir neste dia em particular.


Notting Hill. Um dos melhores clássicos que aqui partilho, que conta a história de um cidadão normal que se apaixona por uma atriz famosa de Hollywood.


You’ve got mail. Este é um dos meus clássicos preferidos, e é bastante atual, porque retrata um amor que se inicia pela Internet com uma troca constante de emails, o que acontece bastante hoje em dia com as redes sociais e as apps usadas para encontrar o amor. O que torna este filme ainda mais engraçado é que depois os protagonistas descobrem que afinal se conhecem e são rivais nos negócios.


O Amor está no Ar. Uma das minhas comédias românticas favoritas, mostra perfeitamente o poder do amor e do destino que insiste em juntar duas pessoas, neste caso Oliver (Ashton Kutcher) e Emily (Amanda Peet), que ao se conhecerem sentem uma faisca instantânea, mas insistem em pensar que não feitos um para o outro.


P.S. I Love You. É também um dos meus filmes favoritos deste género. Para além de mostrar paisagens fantásticas da Irlanda, também conta a comovente história de amor entre Holly e Gerry, que fica doente e acaba por morrer, deixando um conjunto de cartas que vão ajudar Holly a ultrapassar esta perda e dar um novo rumo á sua vida.


A lista era um pouco maior, mas achei que estas eram as escolhas mais apropriadas para partilhar com vocês neste dia.

Já viram alguns destes filmes?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Filme | Beleza Colateral

Amor, tempo e morte... este é o mote do filme Beleza Colateral.

Um homem perde o bem mais precioso da vida, a filha de 6 anos, e revolta-se com estas três coisas, sem ela já nenhuma faz sentido. Para libertar-se de alguma forma, Howard escreve três cartas, uma ao 
amor, outra ao tempo e por fim á morte. O que ele não esperava era obter uma resposta. Estas três coisas que movem o universo, começam a aparecer no dia-a-dia de Howard, encarnadas em pessoas, com  o objetivo de voltarem a ensinar-lhe o valor da vida e das coisas boas que esta ainda lhe pode trazer, apesar da morte da sua filha.

Beleza Colateral é um filme comovente, um pouco confuso no inicio, e tem a capacidade de tocar na consciência de cada telespectador que tem a oportunidade de o ver, com as  diferentes histórias retratadas no filme que nos fazem refletir sobre o significado da vida e o que é que a move.

Depois de ver este filme, fiquei a pensar que realmente são o Amor, o Tempo e a Morte que têm o poder de mover a vida. O Amor é o que dá sentido a qualquer coisa na vida. As relações, as pessoas, o que fazemos na vida, a nossa profissão, são tudo coisas que se baseiam em algum tipo de Amor. No caso de Howard, era essencialmente na filha que ele encontrava esse bem tão precioso, nos seus olhos, no seu sorriso.  Por outro lado, é do Tempo que a vida depende, nunca sabemos quanto tempo mais é que vamos ter para estar com as pessoas que amamos, para fazer o que mais gostamos, por isso estamos numa corrida constante contra o tempo e na ansia de aproveitar todo o que temos. Por fim, a Morte… É nela que termina a vida, é com ela que o nosso tempo acaba. Mas é preciso aceitá-la e encará-la como sendo algo natural, e inevitável, pois todos nós vamos acabar por encontrá-la, de uma maneira ou de outra. Vão-se as pessoas, ficam as memórias, e a vida que fica tem de continuar...

Penso que é ai que está a beleza colateral que dá nome a este filme. Com a perda de alguém que amamos a vida continua, mas com o sabor agridoce das memórias felizes e da tristeza de elas não voltarem mais e dos momentos de felicidade que se misturam com a tristeza da ausência de quem nunca mais voltará.

Esta é a minha ideia da Beleza Colateral da vida. Qual é a vossa?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O The Bibliophile Club, o Tema e o Livro de Janeiro



Este ano, e pela primeira vez em toda a minha vida, participo num clube literário, chamado The Bibliophile Club, um projeto criado pela Sónia do blogue By The Library, a Carolayne do blogue Imperium e a Sofia do blogue A Sofia World.

Quando se ouve falar num clube literário pensa-se logo no seu caráter restritivo, em que existe uma obra especifica para ler e se alguém não a tiver á mão tem de o ir comprar. Porém, o The Bibliophile Club é completamente diferente, pois, em vez das tais obras especificas, funciona por temasdiferentes todos os meses, dando total liberdade aos participantes para escolher o livro que querem ler.

Como ler é um dos meus passatempos favoritos e gostava de diversificar os meus géneros de leitura, achei interessante aderir  a este projeto, não só pelas razões pessoais que já referi, mas também por ser uma oportunidade de começar a partilhar aqui no cantinho uma das minhas grandes paixões, os livros.

Assim, o tema escolhido para o mês de Janeiro foi não-ficção e/ou auto-ajuda. Achei este tema muito apropriado para este que é o primeiro mês do ano, altura em que se começa a pensar em novos objetivos a conquistar neste novo ano e em alternativas para mudar de vida e, para isso, não há nada melhor que ter um livro inspirador para nos dar algum apoio.


O livro que escolhi, de acordo com este tema, foi “O Livro das Pequenas Revoluções”, de Elsa Punset. Falaram-me neste livro no ano passado e achei delicioso, não só pelas borboletas na capa, mas pelas "pequenas revoluções” que nos oferece. Estas “pequenas revoluções” consistem em 250 exercícios que têm o poder de mudar vidas, hábitos e formas de agir que não são tão benéficas para a nossa saúde, mental e física, para além disso também nos ajuda a mudar a nossa forma de pensar e a lidar melhor com as emoções.


No prólogo, Elsa Punset tem uma frase de Gandhi que achei muito interessante e extremamente certeira:
Cuida dos teus pensamentos, porque se tornarão palavras. Cuida das tuas palavras, porque se tornarão actos. Cuida dos teus actos, porque se tornarão os teus hábitos. Cuida dos teus hábitos, porque se tornarão o teu destino. (p. 17-18)
Há muitos pensamentos que ficam de tal maneira enraizados em nós que se tornam hábitos e tomam conta das nossas vidas sem sequer darmos conta, o mesmo acontece com as emoções. 

Neste sentido, a autora diz ainda: Hoje em dia (...) sabemos que o impacte de umas emoções e pensamentos bem cuidados é enorme na nossa vida. (P. 18). O que é extremamente verdade, os nossos pensamentos e emoções exercem um grande poder no nosso dia. Se tivermos pensamentos negativos quanto a alguma coisa que está para acontecer, estes têm o poder de os boicotar de alguma forma. Na mesma frase, Punset refere ainda que, se queremos melhorar qualquer área da nossa vida, devemos começar por mudar os nossos pensamentos e emoções mais negativos, para que essa melhoria na nossa vida se concretize. E é ai que entra esta compilação de pequenas revoluções. 

O livro está, então, divido em quatro blocos com uma variedade de exercícios que nos ajudam a acalmar e a relaxar, a ativar a mente e o corpo, a descansar e a desligar do que está á nossa volta, a dar a volta ás emoções negativas, a enfrentar os medos, e sobretudo a conhecer-nos a nós próprios mais profundamente.

Para ser sincera, ainda não tive oportunidade de experimentar todos os exercícios, mas há alguns que  pratico sempre que posso, como por exemplo, o exercício 6, que me ajudou a respirar da forma correta; o exercício 15, da musica para o optimismo, a que recorre frequentemente para me motivar em alguns momentos do dia; o exercício 41, da respiração completa, que me ajuda a abstrair dos pensamentos que me invadem antes de dormir. Para além destes que referi, recentemente também pus em prática o exercício 8, das automassagens reconfortantes, nomeadamente a massagem de cabeça que me ajudou a acalmar uma dor de cabeça.

Nunca fui muito dada a livros de auto-ajuda, mas quando me falaram deste, percebi que era especial e que me ia dar muita inspiração nos momentos em que eu precisasse, por isso comprei-o assim que pude e está até hoje na minha mesinha de cabeceira para quando precisar.

Se também estão a precisar de fazer alguma inspiração e mudança nas vossas vidas aconselho-vos vivamente a ler este livro.

Para terminar, deixo-vos mais uma frase do livro, para vos aguçar ainda mais a curiosidade:
A vida não é simples, porque não é feita à nossa medida pequena e subjectiva. Que desafio tão extraordinário é tentar abraçá-la e reconciliação-la inteira. (p.19)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Objetivos para 2019

Antes de mais, desejo um bom ano a todos os que me estão a ler! Chegámos àquela altura decisiva em que todos estão a definir os objetivos que pretendem alcançar neste novo ano. Eu não tenho por hábito definir objetivos ou metas a cumprir, mas este ano achei que seria importante fazê-lo, tanto para organizar melhor a minha cabeça, como para lançar a mim própria alguns desafios.


Escrever mais e um pouco todos os dias. Desde sempre que tenho uma paixão enorme pela escrita, mas ultimamente não tenho conseguido dedicar-me a ela tanto quanto gostaria, ou por falta de tempo ou de inspiração. Por isso, em 2019, vou guardar, nem que seja uma hora para escrever no que for, quer seja os meus pensamentos, uma das minhas histórias inacabadas ou adiantar posts para o blog.

Investir mais no blog. Já há muito tempo que quero ter um blog, onde partilhar os meus gostos, as minhas opiniões, no fundo, um pouco de mim e daquilo que eu sei fazer (que é escrever, bom, pelo menos gosto de pensar que sim…). Já tentei criar um calendário editorial com os posts definidos para cada dia, mas nunca consegui cumpri-lo, ao ponto de passar longos períodos de tempo sem publicar nada, o que não é bom, se quero cativar e manter alguns leitores. Em 2019 quero mudar isso e investir algum do meu tempo no blog, e publicar mais posts por mês.

Terminar e entregar o relatório final de mestrado no máximo até Julho. Este é talvez dos objetivos mais importantes de todo o ano, porque é algo de que depende o meu futuro, pois, se não conseguir terminar e entregar o relatório final, no máximo, até Julho, não posso começar a trabalhar no próximo ano letivo. Já tenho alguma coisa adiantada, mas ainda tenho um longo caminho pelo frente...

Começar a trabalhar como educadora de infância. Como falei no objetivo anterior, queria começar a trabalhar como educadora no próximo ano letivo. Este é sem dúvida o objetivo que mais quero ver cumprido e vai ser a minha maior conquista de 2019. Estou ansiosa para começar finalmente a trabalhar como Educadora e contribuir para o crescimento feliz e saudável dos bebés do pais. *.*

Começar e manter um Bullet Jornal. Desde o principio do ano que leio e ouço falar deste método de organização, mas nunca arranjei coragem para fazer um para mim. Em Outubro aventurei-me, finalmente, e peguei num caderno que tinha perdido aqui por casa e comecei a fazer um bullet jornal, para me orientar com o blog e com os meus afazeres do dia a dia, mas não estava a ficar como eu queria, por isso desisti. Este mês comprei um bloco novo, de folhas lisas, na Tiger, para tentar outra vês em Janeiro. Vamos lá ver como é que isto corre!

E pronto, estes são os meus objetivos para este ano de 2019. E os vossos, quais são?


 
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