quinta-feira, 21 de março de 2019


Há umas semanas apresentei-vos uma nova rubrica aqui no blog, chamada Eu e uma Tese, onde vou partilhar convosco todo o meu percurso de realização de uma tese/relatório final. 

Nessa publicação disse ainda que o primeiro post da rubrica sairia na quarta-feira seguinte, mas infelizmente não me foi possível fazê-lo, por isso decidi adiar para a semana a seguir. Como é obvio, não cheguei a publicar nada como era suposto, devido á minha mania de escrever os posts no dia em que os vou publicar e calhar num dia em que não me sai nada de jeito, por isso acabei por desistir e tentar noutro dia, que por sinal foi hoje, felizmente.

Mas enfim, vamos passar ao que interessa…

De uma forma assim muito resumida, este relatório consiste num relatório de projeto de investigação. Isto é, ao longo dos dois anos de mestrado temos de fazer uma investigação, sobre um tema que seja transversal aos contexto de creche e de jardim de infância, ou melhor, sobre algum problema ou sobre alguma coisa que achemos que deva ser melhorada nesses contextos, e depois procurar estratégias para os resolver ou melhorar de alguma maneira.

A escolha do tema foi feita logo no primeiro ano, durante o estágio em creche. No inicio não sabia muito bem o que escolher, não sabia muito bem o que devia observar porque nunca tinha estado com crianças daquelas idades (mais ou menos crianças de 2/3 anos) e também só agora estava a começar a estudar sobre os assuntos da Educação Pré-Escolar. Deixei, então, passar alguns dias e acabaram por surgir dois potenciais temas que eu poderia abordar: o brincar e disciplina/resolução de conflitos.

Depois de falar com a minha educadora cooperante e de procurar alguma orientação, também, junto da minha irmã e da minha mãe, cheguei á conclusão de que não valaria a pena abordar o tema do brincar, visto ser um tema já muito escolhido e trabalhado por outras colegas minhas, e que o tema da disciplina seria o mais apropriado, tendo em conta que era algo em que eu sentia muitas dificuldades e iria servir para eu aprender algumas coisas que me dariam jeito no futuro.

Assim, a minha tese passou a ter um nome - A Disciplina nos Contextos de Creche e Jardim de Infância-, e tudo se tornou real na minha cabeça. Eu ia finalmente fazer isto. Estava entusiasmada para começar, mas ao mesmo tempo cheia de medo. Será que vou conseguir trazer alguma coisa de novo a este tema? Serei eu capaz de fazer alguma coisa de jeito e terminar esta fase da minha vida com alguma coisa que me orgulhe?

Bom, não há forma de saber, só resta esperar pelas cenas dos próximos capítulos.

domingo, 10 de março de 2019

Aos 60 anos da Barbie!


Ao que parece, a Barbie acabou de fazer 60 anos, e como grande fã que sou, não podia deixar de assinalar este facto aqui no blog.

Durante toda a minha infância, a minha brincadeira preferida foi brincar com as Barbie's. Adorava pentear-lhes os cabelos, mudar-lhes as roupas. Ui! As roupas… O que eu delirava com aquelas roupas…  E os sapatos… Era capaz de passar uma tarde inteira naquilo, a criar histórias que mais pareciam novelas brasileiras. É verdade, eu só conseguia falar em brasileiro com elas, não sei porquê, mas a história ganhava outra magia. 

Depois das bonecas vieram outros acessórios. A mini pastelaria, com o fogão, vários tipos de bolos, bolinhos e bolachinhas em plástico, que pareciam verdadeiros, a máquina do café, o bule e as chaveninhas... Ah!! E a máquina registadora, claro! Também tive os acessórios da sala, com o sofá, a mezinha de centro, o candeeiro, livros e revistas, um ramo de flores cor de rosa numa jarra verde… Por fim, veio o carro… Lembro-me muito bem de ver na televisão os anúncios sobre o Fiat 500 da Barbie e de pensar “Quero!! *.*”… Infelizmente, não foi esse que tive (acho que esse apareceu mais tarde nas lojas, acho eu), mas consegui que me oferecessem um cabriole azul escuro, que deu muito bem para o gasto.


Havia também uma coleção espetacular de vestidos de vários países do mundo, e cada um trazia uma revista com várias curiosidades desse pais. É claro que eu também fiz essa coleção toda. A minha irmã mais velha, que nessa altura também era fanática pela Barbie e brincava comigo de vez em quando, ficou com alguns dos vestidos mais bonitos, porque tinha medo que eu os estragasse, e tinha razão, eu na época era um pouco estragadora…


E os filmes? Meu deus, os filmes… O que eu delirava com aqueles filmes… O Lago dos CisnesA Barbie e as Sapatilhas MágicasO Quebra NozesA RapunzelA Princesa e a PlebeiaA Barbie Fairytopia…  Foram imensos os filmes protagonizados pela Barbie que fizeram parte do meu imaginário e de milhares de crianças espalhadas pelo mundo fora.


Hoje, a Barbie está mais crescida, mais adulta, mais ativista e mais inclusiva do que nunca, e com certeza que continua a fazer as delicias de crianças pelo mundo fora.

Parabéns, Barbie!! Que venham mais 60!!

sexta-feira, 1 de março de 2019

The Bibliophile Club | Outlander

Finalmente publico a minha participação do The Bibliophile Club do mês de Fevereiro!

Deixei esta publicação mesmo para a ultima da hora, porque não fazia ideia que livro havia de escolher. O género literário do mês de Fevereiro, mês do amor e do Dia dos Namorados, foi Romance, que é só um dos meus géneros preferidos, o que quer dizer que tenho imensos livros do género, desde os romances clichê, young adult, até aqueles que se misturam com fantasia e um pouco de ação, o que dificultou em muito a minha escolha. 

Também pensei em comprar um livro novo para ler, mas como o livro que estou agora a ler é gigante e também não me dou muito bem a ler mais que um livro ao mesmo tempo, desisti da ideia e decidi falar aqui sobre um livro que já tinha lido. Depois de muito pensar e de olhar para a minha estante, achei que faria sentido falar não de um livro só mas sim sobre uma série de livros, nomeadamente da série Outlander, tendo em conta que estou agora a meio do quarto livro da série (o livro gigante de que vos falei no inicio do parágrafo).


Outlander, de Diana Gabaldon, conta a história de Claire, uma enfermeira do século XX, que vai passar a lua-de-mel à Escócia e acaba por ser transportada para um passado distante, mais propriamente para a Escócia do século XVIII, onde conhece o maravilhoso e hipnotizante guerreiro das Terras Altas, Jamie Fraser, com quem é obrigada a casar, por motivos de vida ou de morte. Deste casamento arranjado acabou por surgir um grande amor e uma paixão avassaladora, deixando Claire divida entre duas vidas e dois homens completamente distintos.

Antes de ler o primeiro livro, vi as primeiras três temporadas da série de televisão, por influencia da minha irmã mais velha, e há uns tempos a minha mãe ofereceu-me os primeiros dois livros. Se eu já estava completamente rendida á serie de televisão, sempre ansiosa pela chegada de uma nova temporada, ainda fiquei  mais maravilhada com os livros. 

A forma como a história está escrita torna a leitura extremamente viciante e as descrições das paisagens escocesas são tão precisas que damos por nós a ser transportados para dentro delas. Os livros são um pouco maiores que o normal, é verdade, e há quem ache que isso é uma fragilidade, mas eu não concordo nada, porque a partir do momento em que se tem o livro na mão e se começa a ler, torna-se muito difícil de largá-lo. Outra coisa que também achei muito interessante nestes livros, foi a facilidade com que a autora faz a ligação entre a ficção e os factos históricos, o que torna o enredo ainda mais rico e emocionante.

Se gostam de um bom romance histórico com um twist de fantasia, não podem perder esta maravilhosa série Outlander, e para quem já viu a série de televisão mas ainda não leu os livros, aconselho vivamente a lê-los mesmo assim, porque a história ainda é mais surpreendente e viciante com mais aventuras e descrições maravilhosas.
 
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