domingo, 9 de fevereiro de 2020

Filme | Klaus


Ultimamente tenho-me deparado com pessoas que acham que os filmes de animação são para as crianças e não para os adultos, o que eu descordo totalmente. Um adulto não é menos adulto só porque vê e gosta de filmes de animação, apenas gosta de se conectar com a sua criança interior de vez em quando.

Eu sou um desses adultos. Tenho 23 anos, mas ainda vibro, choro e divirto-me com um bom filme de animação, e não tenho vergonha nenhuma de admiti-lo, até porque considero que existem certos filmes deste género que devem ser mesmo vistos pelos adultos, pois transmitem mensagens extremamente importantes e que devem ser interiorizadas e praticadas tanto pelos adultos como pelas crianças. Como é o caso do filme de que vos venho falar hoje, o Klaus.

Eu já tinha visto este filme nas sugestões da Netflix, mas não me tinha despertado muito a atenção, mas depois li a publicação que a Inês, do blog Bobby Pins, escreveu sobre ele e soube imediatamente que tinha de o ver, desse por onde desse.

Vi-o ainda antes do Natal e pretendia falar dele aqui nessa altura, mas não consegui… Contudo, faz-me sentido falar dele agora, pois, apesar de este ser um filme alusivo ao Natal, deve ser visto por miúdos e graúdos durante todo o ano, pelos valores extremamente importantes e atuais que devem ser transmitidos e que hoje em dia faltam a muita gente; e para além disso, está nomeado para o Oscar de melhor filme de animação!

De uma forma muito resumida, Klaus conta-nos como surgiram as cartas ao Pai Natal, o ternó e as renas, a fábrica dos brinquedos, o próprio Pai Natal e, no fundo, o Natal com toda a magia que  hoje conhecemos.

Curiosamente, tudo começa quando um aspirante a carteiro é obrigado a ir para uma ilha chamada Smeerenburg, onde vive a população mais infeliz e violenta de sempre, e faz parceria com um lenhador, que constrói brinquedos em madeira, recebendo e entregando as cartas das crianças da ilha e ajudando a entregar os pedidos, entrando pelas suas chaminés.

As crianças que antes eram tão infelizes quanto os pais, começam a encher as ruas de alegria e a fazer boas ações ao descobrirem que existe uma lista de crianças bem comportadas e outra para as mal comportadas. Contagiados pelos seus filhos, também os adultos começam a mudar de atitude e a retribuir os pequenos gestos aos seus vizinhos.

Assim, o grande ensinamento que se retira deste filme é que um ato sincero e generoso gera sempre outro, basta colocar as armas de lado (seja de que tipo forem) e começar a praticar um pouco mais de empatia, generosidade e sinceridade.
 
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